VOZ DO QUE CLAMA NO DESERTO DAS LETRAS

... mais uma vez testifico de mim mesmo:
Sou A Voz Do Que Clama
No Deserto Das Letras aos outros poetas
(João Batista, por exemplo
clamava no deserto propriamente dito), dizendo:
Eia, caprinos de pêlo liso ou bichos de Labão,
endireitai o grande sertão metafísico
e/ou as veredas colaboracionistas dos vossos
textos desprovidos abominavelmente
de hímens simbólicos, ou seja, dos vossos escritos
desvirginados sacrificialmente
pelo ex-Estado que já passou, faz tempo
a ser chamado de Mercado Financeiro Global
e os vossos versos condescendentes, hegemônicos
estão a serviço do dito cujo e do caprino deus dele
que é o deus (obviamente falso) e maior
da Era de Aquário
Ou Nova Ordem Mundial,
refiro-me ao Bode Unicórnio:
o pseudo Construtor do Universo
ou melhor, ao transmetamorfo “Senhor das Moscas”
que traduzido significa Boi Zebu,
quer dizer, Belzebu, e as moscas obviamente
alegóricas são tanto a terça parte
leia-se, os 30% dos anjos renegados
que foram expulsos para sempre do Oriente do Alto
e os acultistas adoradores deles
como também todos aqueles que estão
às vésperas de receberem na testa
ou na mão direita o número prévia
e milenarmente anunciado da Besta
que desmetaforizado não é outro senão
o amaldiçoado biochip que está sendo
maçonicamente fabricado, aos bilhões,
pela Motorola, sim, leitor, pela fedorenta
e nipônica Motorola, e fedorenta porque podre de rica
mas ela fede também inclusive a enxofre
embora a enxofre nem sempre, não necessariamente
haja vista que satanistas (sincrétistas ou não)
também são chegados a "rolas de ricos"
entenda-se, a perfumes caríssimos...


José Lindomar Cabral

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