Bem Vindos ao CEP SÃO PAULO

Estamos lançando aqui com muita satisfação, mais um espaço dedicado aos poetas, artistas e toda essa estirpe que produzem e manifestam de alguma forma a “arte” e suas vertigens.

O CEP SÃO PAULO, tem como principio e base a revolução cultural praticada há vinte anos no Rio de Janeiro por Chacal, Guilherme Zarvos e Cia através do CEP 20000. Aqui em São Paulo nosso intuito é ceder espaços tanto virtual como físico para os experimentos e resultados artísticos produzidos pelo ser - humano.
Musica e saraus, poesia cantada, concretismo, declamações, artes plásticas e virtuais, telas, latinhas de cervejas decoradas e tudo aquilo mais que seja praticado utilizando como veiculo de criação à alma, será recebido e apresentado pelo CEP SÃO PAULO em suas variantes manifestações ao longo do inicio dessa trajetória.

Esse é o começo, em breve anunciaremos o local dos encontros. Enquanto isso, participe, envie e deixe que publiquemos sua arte neste revolucionário meio de exposição artística.

Aqui o espaço é livre para a manifestação da arte de todos. Divulguem, entrem em contato com o CEP SÃO PAULO e não deixe de enviar sua arte. Aqui todos participam!

Vontadeirismo

























Eduardo Santos
21/9/2010

Meus Nomen Est Nex Pro Nuto

Não sei se sabíamos desse acaso aparente ou se simplesmente desmentíamos o trecho final. O que eu mais queria era não ser, não crer ou ter suficiente insuficiência para pensar em dizer o quanto tudo é muito cansativo.

Que caralho tudo isso!

E eu não tenho nem ao menos um dólar guardado dentro do paletó infestado de pó que ainda assim, devorado pelas traças que regurgitam pequenas frases de amor, mantém sua presença encabidado de forma fútil como se fossemos meros idiotas, viciados em coca-cola e queijo branco derretido, pendurados pela gola vital de toda uma merda expoente.

E eu não quero assistir filmes porque me sinto um babaca dentro da televisão enchendo de ar meu ultimo pulmão para beijar uma atriz e ter que olhar para a câmera dois e sorrir em vão. Eu não quero ter que ouvir minha mulher falar através do brilho tímido de seus olhos o quanto é gostoso aquele cara parecido com o Mickey Rourke enquanto que quando na transa ela goza loucamente com o que lhe sobrou após o final do filme.

E se for pra ser político que se foda todo plenário porque de executivo o cú dos pais e do país está cheio do legislativo. E todos seguem cantando dentro de si sem lenço e ainda sem documentos. Cansei da palhaçada! Digo não e não voto mais por prazer mesmo sabendo que jamais terão comigo, muito menos saciar os votos penitentes da vasta imensidão de promessas.

De tudo isso e mais um pouco é de que estou cheio, com as bolas infladas de hélio, meu amigo é serio, que satisfação saber que tu estás cada vez mais caolho e que depilas estas sobrancelhas bigodudas e ainda anda raspando o cú para se travestir enquanto assiste ao jornal nacional.

Oras, que anormal seria se eu fosse minha própria concubina e trepassemos num pé de manga como duas mulheres lesbicas porem, rapinas, e naquele mesmo instante em que Deus observa nossos passos, será que ainda assim você empinaria tuas duas narinas para respirar o sol envergonhado?

Não sei se sabíamos desse acaso, mas ao contrario de tudo que se passa pela minha mente enquanto te encaro no mais clássico estilo olho no olho, escorre somente a duvida se finalmente tudo aquilo e isso aqui teria fim.

Eduardo Santos