tag:blogger.com,1999:blog-43311798988868302272024-03-14T05:12:37.035-07:00CEP São PauloCentro de experimentação poética de São Paulo.Unknownnoreply@blogger.comBlogger50125tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-5208667518309054632015-04-10T14:43:00.001-07:002015-04-10T14:43:27.182-07:00Edmotta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="http://lh6.ggpht.com/-xg4ykjRx58g/VShD_ZGQ8GI/AAAAAAAACPE/hte1KGqzeDs/s1600/IMG_20150410_000548.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="http://lh6.ggpht.com/-xg4ykjRx58g/VShD_ZGQ8GI/AAAAAAAACPE/hte1KGqzeDs/s640/IMG_20150410_000548.jpg"> </a> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-44555587266499754112011-11-22T18:39:00.001-08:002011-11-22T18:39:06.149-08:00Lacuna<div><p>Lacuna<br>
Vazio<br>
Frio<br>
Acabou se a mente funcional.</p>
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-30942201422700579302011-09-12T17:29:00.000-07:002011-12-02T09:47:25.588-08:00I am lost within myself<h6 class="uiStreamMessage" ft="{"type":1}" style="font-family:arial;"><span style="font-size:180%;"><span class="messageBody" ft="{"type":3}">I'm tired of many things, my eyes can not see.<br />Only dreams hidden behind the face of a loser.<br />I must learn to walk, fly and growl like a dumb dog.<br />For the truth is not nothing but woods.<br />I'm tired ...<br /><span class="text_exposed_show"> I'm fucked<br />I'm fine<br />I am lost within myself<br />I'll put my life to sell<br />I'll give the order<br />without ever getting tired of this stupid world.</span></span></span></h6><h6 class="uiStreamMessage" ft="{"type":1}"><span style="color: rgb(153, 153, 153); font-weight: normal;">(Eduardo Santos)</span><br /></h6>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-16617991569540439312011-09-09T21:45:00.000-07:002011-09-09T21:46:26.658-07:00A Verdade em Nossos Olhos<span style="font-style:italic;">"Eu pude ler a tua alma através desses teus olhos, e entendi o nosso fim, apenas me dê um sinal de que a porta será aberta e deixaremos como lembrança, nossos sorrisos"</span><br /><br /><br />Tua alma limpa e suja de rancor<br />Que tristeza descobrir que acabou.<br />O calor<br />O fervor<br />O sabor<br />O amor<br /><br />Tua alma limpa e suja de raiva e de ódio<br />Por algo que não aconteceu<br />Mentira<br />Ira<br />Fuga<br />Outro<br />Amor<br /><br />Tua alma limpa e suja de ódio e raiva<br />Por mim apenas sabia<br />O fim<br />Enfim<br />Assim<br />Sem saber<br /><br />Tua alma limpa e suja de esperança<br />Só queria dizer<br />Vá<br />Para sempre<br />Vá<br />Para todo sempre<br />Vá<br /><br />Tua alma limpa e suja de desejo<br />Por outro amor<br />Eu sei<br />Eu sei<br />Eu ouvi<br />Eu li<br /><br />Tua alma suja e limpa de calor<br />Fogaréu de nojo<br />Por mim<br />Pelo sexo<br />Pela boca<br />Pelo céu<br /><br />Tua alma suja e limpa de amor<br />Implorando meu despejo<br />Vá agora<br />Vá embora<br />Eu vou<br />Ou vou<br /><br />Tua alma limpa e suja de fé<br />Recebeu as preces<br />Para sempre<br />Eternamente<br />Nunca mais<br />Em seu caminhoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-71809052464616264112011-04-13T19:08:00.000-07:002011-04-13T19:09:29.921-07:00AMOR INTELIGENTE<div class="para "><span style="color:#840084;"><strong>Oh, os anjos desceram deliciosamente esbraseados!<br />todas as passagens se abrem e eu ouço o chamado,<br />venha, criança, e me guie com o teu amor inteligente<br />e puro, me dê a mão para que o olhar ardente<br />acenda na alma as belezas que só encontrei no teu semblante<br /><br />Eu vim para te amar, mulher, eu vim p'ra te amar e ficar<br />p'ra sempre, todo o segredo do amor eterno é o que há<br />de unir nossos sonhos num ser que só existe no amor<br />compartilhado, por isso te chamo, quando salvar for<br />imperioso, já estaremos seguros do outro lado da ponte<br /><br />Nas pedras deixo guardados documentos temidos,<br />eu sei que a mudança é todo o dia e vem de dentro,<br />mas como podemos abandonar os que não têm argumento<br />se o amor liberta quando une quanto mais decidido<br />é o passo do homem que vê na mulher todo o adiante<br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:85%;" ><span style="font-weight: normal; font-style: italic;">Eriko Alvym</span></span><br /></strong></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-68499104575587688172011-04-13T19:05:00.000-07:002011-04-13T19:08:12.715-07:00O AMOR ESINAMoça bonita da alma de lira<br /><div style="color: rgb(0, 0, 0);" class="para ">no teu olhar a melodia cintila<br /><br />Moça bonita meu amor te delira<br />você me deu a estrela e a trilha<br /><br />Moça bonita da alma de lira,<br />o que dizer? o amor desce da ira<br /><br />o amor é o vulto<br />projetando a noite<br /><br />o amor ao tumulto<br />desenha o bisonte<br /><br />Moça bonita da alma de lira<br />aonde o ritual o teu quadril gira<br /><br />Moça bonita da alma de lira<br />eu te peço - amor ensina<br /><br />Moça bonita da alma de lira<br />do cavalo eu puxo o brasão e a estrela vira<br /><br />a estrela revela<br />aonde o amor é aquarela<br /><br />a estrela anuncia<br />aonde o amor se cria<br /><br />Moça bonita da alma de lira<br />a estrela é a lágrima do amor que brilha<br /><br />o meu olhar que você inventou de tão linda<br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-style: italic;">Eriko Alvym</span></span><br /><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-28422365712455029642011-04-02T19:14:00.000-07:002011-04-03T04:50:28.642-07:00COMO SE EU FOSSE (QUE DEUS ME LIVRE E GUARDE) DIADORIM, E A CANETA O SEMPRE DURO, IRRESISTÍVEL E ERUPTIVO PAU DO JAGUNÇO RIOBALDO...escrevi, faz tempo, um poema intitulado<br />“POETA QUE SENTA-SE PARA ESCREVER”...<br /><br />E como eu, leitor, vivo continuamente<br />desconfiado da quantidade e qualidade<br />de sua inteligência que, imagino, seja pouca,<br />curta, grossa de casca, implantada e/ou artificial,<br />resolvi , por isto, ejacular estes versos explicativos<br />dizendo que o que eu quis dizer ao confessar<br />que sento-me para escrever, foi que, mesmo<br />desprovido de um tema e privado temporariamente<br />daquela emoção parturiente e propulsora<br />que, uma vez desencadeada, faz com que o transmorfo<br />e bovino tempo, por exemplo, se transforme<br />metaforicamente numa vaca<br />para que eu, emocionado, vulgo inspirado,<br />o ordenhe esferograficamente... Pois bem,<br />mesmo e ainda assim, eu sento-me, me sentindo<br />provisoriamente abandonado pela inspiração e, transpirado,<br />apenas friamente transpirado,<br />escrevo... escrevo... escrevo... como se eu fosse, ai de mim,<br />(que Deus me livre e guarde), Diadorim, e a caneta<br />o sempre duro, irresistível e eruptivo pau do jagunço Riobaldo...<br /><br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-18061270993219733462011-04-02T19:06:00.000-07:002011-04-02T19:08:39.834-07:00POETA QUE SENTA-SE PARA ESCREVER... sou um poeta armado,<br />desses a respeito dos quais<br />as emoções fáceis se entreolham<br />e dizem, desanimadas, umas para as outras:<br />Sem chance... Esse aí nunca jamais<br />estará à nossa mercê,<br />como Drummond, por exemplo<br />paradoxalmente algumas vezes esteve...<br /><br />Quer dizer, sou um bardo<br />apoderado debitamente<br />da herança cultural<br />e que, além de exercer remotamente<br />controle inclusive emocional<br />sobre a intuição,<br />senta-se para escrever<br />e escreve... escreve... escreve...<br />escreve mesmo quando<br />o tempo, aos coices,<br />recusa-se bovinamente a dá leite<br />e o vento, coiceiro, anuncia, mugindo:<br />Hoje ninguém me ordenha,<br />nem ainda que o brejo vá à vaca<br />e esta, resfriada, seja contraída<br />pelo bacilo que deu notoriedade a Cock,<br />leia-se,<br />pela turberculose, e tussa... tussa... tussa...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-40215478070665078532011-04-01T11:52:00.000-07:002011-04-01T12:07:37.318-07:00COMO ME VINGO DA ONIPRESENÇA DO LEITOR... vingo-me da onipresença do leitor<br />(sim, leitor, seu paulo coelho de uma figa,<br />leia-se, seu pulha, seu geralmente pulha,<br />você, sua sombra hipnotizada,<br />está irremediavelmente presente<br />em tudo que escorre esferograficamente<br />dos meus dedos, destes dedos ressentidos<br />porque foram desprezados pelos ânus apertados,<br />mas profundos, dos orgulhosos pianos de cauda<br />apenas porque os mesmos não são suficientemente<br />longilíneos, pelo menos não o bastante <br />para os satisfazerem analmente<br />em termos de comprimento)...<br /><br />Porém, como estava dizendo: Vingo-me, leitor<br />da sua onipresença, fazendo de conta que sua cabeça<br />é uma vagina rasa e bastante estreita, e os meus escritos<br />são rústicos cacetes propriamente ditos, e cacetes longos,<br />grossos, duros e com farpas, farpas à guisa flageladora<br />de asas, por meio dos quais, impiedoso e despertador, o estupro<br />sem preliminares, sem cuspe e sem o lubrificado<br />escorrego das meninas, ou seja, a seco ou sem vaselina...<br /><br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-13825688740142807022011-04-01T11:41:00.000-07:002011-04-01T11:50:23.442-07:00ATESTADO DE INCLUSÃO... incluído dos incluídos<br />não consinto que me excluam...<br /><br />Porém, ainda que fosse excluído<br />dos excluídos, atrevido, abelhudo<br />e desmedido como só eu mesmo<br />consigo e me permito sê-lo,<br />mirar-me-ia no exemplo grego<br />(leia-se, trágico)<br />de São Francisco dos Santos<br />vulgo Madame Satã<br />que sendo negro, pobre, homossexual<br />e homicida e, portanto, menos excluível<br />e excluído impossível,<br />hoje faz iconicamente parte<br />do imaginário cultural<br />da porra dessa desnação<br />ou país interrompido e vil<br />que devia chamar-se Pau Vermelho<br />ou Madeira Escarlate, e não Brasil...<br /><br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-89505250671887020382011-04-01T11:25:00.000-07:002011-04-01T11:38:12.941-07:00O SEGREDO DOS SERES MÁGICOS... os seres mágicos existem...<br />Refiro-me à fadas, duendes<br />(verdes ou não), centauros,<br />faunos, gnomos,<br />etc., etc., etcétera...<br /><br />(Meu Deus, os céticos agora<br />vão me tirar o couro,<br />dizendo, coitados,<br />que os únicos parafusos apertados,<br />prestáveis, que me ainda me restavam<br />acabaram de perder as roscas<br />e a partir de então<br />já não são mais capazes<br />de se manterem apertados<br />às suas respectivas porcas;<br />isso metaforicamente falando, é claro...)<br /><br />Pois é, leitor incauto, o reino do inferno<br />é astuto e tão organizado,<br />a ponto de se dividir em castas:<br />cada uma delas com a responsabilidade<br />específica de imbecilizar e enganar os humanos,<br />pois segundo o ponto de vista de Boi Zebu<br />digo, Belzebu, o maior de seus príncipes<br />e o mais respeitado dos seus estrategistas,<br />os humanos<br />são um povo débil e menos prudente<br />do que os coelhos que fazem sua casa<br />na rocha e não em nuvens de areia<br />como os imbecilizados homens...<br /><br />O que é, por exemplo, uma fada-madrinha<br />(aparentemente tão boazinha)<br />aos avisados olhos abertos<br />de um vidente do Deus Vivo, senão<br />um demônio feminino encarregado<br />de praticar o bem com a subjetiva finalidade<br />de "comer metaforicamente mais tarde o cu do coveiro"<br />leia-se, de lá na frente, quando o corpo<br />afilhado tombar à sepultura,<br />assenhorear-se da alma dele e arrastá-la<br />para o Hades, de onde a infeliz só sairá,<br />depois da consumação dos séculos,<br />para ser lançada (após a classificarem<br />como bode de pêlo liso, diz-se, bicho de Labão),<br />juntamente com a caprino Belzebu <br />e seus letrados exames de moscas simbólicas,<br />no Lago de Fogo Líquido e Enxofre Ardente<br />e ali haverão de chorar e ranger os dentes<br />para todo e inconsumável sempre...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-14374207323860779062011-04-01T11:12:00.000-07:002011-04-01T11:23:53.340-07:00O CACHORRO DO LULA É LADRÃO E HOMOSSEXUAL ATIVO... Brasil, não te amo, nunca te amei<br />nem jamais te amarei ...<br />Porém, não te deixo...<br /><br />Imagina se eu ia dar, por exemplo,<br />ao cachorro ladrão do Lula Lá<br />o gostinho de me ver, como se diz à chinesa,<br />pela flor-do-parque-de-trás,<br />entenda-se, de me ver pelas costas...<br /><br />Não, leitor, eu não quis dizer que o cão<br />que Lula cria rouba, não...<br />Eu disse que ele, o (im)próprio Lula Ali Babá é ladrão...<br /><br />Ladrão só, não: ladrão e homossexual ativo<br />haja vista que o Erário é masculino<br />e ele - o atual Presidente da prostituta<br />e mortuária República<br />desta florestalmente, inclusive florestalmente<br />devastada nação interrompida chamada Brasil -<br />está quase deixando o mesmo (o Erário) sem ânus<br />leia-se, desprovido de fundos, de tanto estuprá-lo...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-45649126085711652712011-04-01T10:52:00.000-07:002011-04-01T10:53:57.320-07:00LITERATURA DE ALTO NÍVEL... escrever, pra mim, além de ser<br />uma necessidade fisiológica,<br />é também uma terapia<br />cuja ocupação consiste<br />inclusive e principalmente<br />em ordenhar o tempo,<br />modelar o vento<br />e transformar esferograficamente o ócio<br />em divertidos, vernaculares<br />e acinzentados bonecos de tédio,<br />de tédio à guisa de neve...<br /><br />Terapia, portanto, ocupacional<br />ou entretenimento terápico este <br />que me faz colateralmente<br />muito mau e mal<br />porquanto não é possível<br />fazer literatura de alto nível<br />com sentimentos de mocinho<br />de filme, por exemplo; exceto<br />se o mesmo for<br />um filme, não de amor,<br />mas noir ou de terror...<br /><br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-60290863231988299792011-03-31T22:49:00.000-07:002011-03-31T22:54:02.826-07:00SEM PAPAS (NEM FREIRAS) NA LÍNGUA... não tenho papas<br />(nem freiras) na língua...<br />Tenho farpas<br />e um palato quase de pedra<br />que se ressente<br />de não ter estrelas<br />apesar de ser chamado<br />eufemisticamente céu...<br /><br /><br />Josè Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-56420156534669628062011-03-31T22:46:00.000-07:002011-03-31T22:49:01.204-07:00ODE AO PRAZER QUE ESCREVER ME DÁ... porra, Clarice, porrra!!!...<br />Eu que devia ter lispectormente escrito<br />" Eu sei muito pouco,<br />mas tenho a meu favor tudo que não sei"<br />(e acrescentado:)<br />e por isso escrevo... escrevo... escrevo...<br />... porque, pra mim, o ato de escrever,<br />apesar de doer,<br />me dá mais prazer<br />e é mais difícil de me abster<br />do que fazer eufemisticamente amor,<br />do que comer, do que viver<br />(e ‘fazer eufemisticamenter amor’<br />porque amor não se faz,<br />muito pelo contrário, é o amor<br />que nos faz<br />inclusive melhores<br />e um pouco mais racionais que os animais)...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-43870947741225201602011-03-31T22:42:00.000-07:002011-03-31T22:46:08.965-07:00O HOLOGRÁFICO ADVENTO DA “COVA DA IRIA”... desde antes do fabricado ( leia-se, do holográfico) advento<br />da “Cova da Iria”,<br />quer dizer, desde antes que a terra fosse informe e vazia<br />que eles já eram expert em holografia<br />(e por eles, aqui, entenda-se, aqueles que se dizem exta-terrestres<br />quando na verdade são demônios cientistas ou anjos caídos<br />que ao serem expulsos para sempre do Oriente do Alto<br />trouxeram consigo o que existe de mais ponta<br />em se tratando de ciência e tecnologia)...<br /><br />Por isso, leitor, recite comigo:<br />“A 13 de maio na Cova da Iria<br />no céu aparece” o holograma<br />da sexualmente promíscua<br />e venérea deusa Cibele<br />se fazendo passar por Maria<br />a que teve o hímen rasgado<br />pela cabeça do menino Jesus<br />na hora do seu obviamente<br />dolorosíssimo parto<br />(e é isto o que eu chamo<br />de ir direto ao coração das trevas<br />e cravar nele, sem cuspe, sem vaselima<br />e sem anestesia o que existe<br />de mais pontiagudo, destemido<br />e farpado em matéria de escrita)...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-86108531264081340342011-03-31T22:41:00.000-07:002011-03-31T22:42:45.745-07:00EU E A POLÊMICA... eu e a polêmica sentimos<br />uma atração, inclusive sexual,<br />um pelo outro...<br /><br />Algo assim como se ela<br />(que na verdade é um Sucubus<br />vulgo demônio feminino<br />encarregado de seduzir os homens<br />que não se deixam perder pelas ilhas)<br />fosse... vejamos... ah, já sei: uma égua<br />continuamente no cio, e eu o cavalo alado<br />(uma espécie irresistível de Pégaso jovem)<br />mais bonito, cobiçado e pauzudo do mundo...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-41747688036548203762011-03-31T22:33:00.000-07:002011-03-31T22:39:07.147-07:00O AMOR É MAIS DIADORIM DO QUE RIOBALDO... puta que pariu...!<br />Não, não sumiu...<br />Realmente, leitor,<br />Não dá pra rimar<br />Amor com Doril<br />(Nem com Almodóvar)...<br /><br />Concordo: das poucas<br />Sequelas que o amor<br />É incapaz de curar<br />Uma delas<br />É a dor de Lindomar,<br />Leia-se, a dor de amar<br />Imitando os anjos,<br />Ou seja, de maneira desatada<br />Quer dizer, sem dar a mínima<br />Para o fato crucial, purificador<br />E anti-cinematográfico<br />de ser ou não correspondido...<br /><br />Isto sem falarmos aqui<br />(E falando assim mesmo)<br />Que o amor é mais Diadorim<br />Do que Riobaldo,<br />Entenda-se, mais doloroso<br />Do que perigoso...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-34305244221553017382011-03-31T22:26:00.000-07:002011-03-31T22:32:23.086-07:00O ALUNO DO SILÊNCIO E DA SOLIDÃO... lendo Cecília Meirelles aprendi<br />inclusive e principalmente<br />que não quero condescender,<br />quer dizer, escrever como ela escrevia,<br />apesar de desde a minha infância<br />até hoje eu continuar sendo<br />um dos melhores alunos<br />que a solidão e o silêncio já tiveram<br />(e continuam tendo)<br />o privilégio de ter...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-33475723756199097502011-03-31T22:20:00.000-07:002011-03-31T22:23:32.561-07:00O SONHO DE Henry Kissinger... o sonho do hematófago, ocultista<br />(leia-se satanista) e reptiliano<br />Henry Kissinger<br />(sonho este que, infelizmente,<br />está sendo literalmente transformado<br />em realidade) é dizimar<br />30% da humanidade<br />por intermédio<br />de pandemias personalizadas<br />ou seja<br />criadas genética, sacrificial<br />e especificamente<br />para essa negra e hedionda<br />finalidade, e de armas secretas<br />tão poderosas que já são capazes<br />de provocar, por exemplo,<br />secas seculares, invernos<br />com “ene’ anos de duração,<br />chuvas 100% ácidas, trombas<br />d’água por encomenda, terremotos,<br />etc., etc., etc. e maremotos seguidos<br />de tsunamis de até 200 metros de altura<br />que se deslocam fulminantemente<br />sabe Deus (e Mooloch, o deus deles, também sabe)<br />a exatamente quantos quilômetros por hora...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-77617831763460560462011-03-31T22:18:00.000-07:002011-03-31T22:19:31.545-07:00O INFERNO DE MINHA POESIA...sou o inferno de minha poesia<br />que gostaria de ser seca<br />e impessoal como a da "Salomé<br />das vossas letras"<br />o tal de Melo Neto: João Cabral...<br /><br />Falo sério, leitor, os meus versos,<br />se pudessem, se tivessem<br />a independência verbal<br />que tanto almejam,<br />além da vontade própria<br />que eles, os tais versos, de fato,<br />têm mesmo,<br />expulsariam do seu corpo vernacular<br />todos os dados que me dizem<br />autobiograficamente respeito...<br /><br />Desde o abutre simbólico<br />que devora-me literalmente<br />o fígado metafórico,<br />até a cinza quase literal<br />dos neurônios perdidos<br />que, uma vez queimados,<br />infelizmente não se recompõem jamais...<br /><br />Isto sem mencionarmos aqui<br />o desejo frustrado de expelirem<br />dos seus próprios corpos verbais<br />as viscerais apropriações<br />familiares de que me utilizo<br />para compor as imagens poéticas<br />que denomino, arbitrário e confessional<br />de papai... mamãe...<br />personagens estes que infelizmente<br />não são, ai de mim, assim tão alegóricos<br />quantos eles (o papai... a mamãe...)<br />neste ácido, corrosivo e convulsivo contexto<br />gostariam de ser...<br /><br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-32650319248217584522011-03-31T22:12:00.000-07:002011-03-31T22:15:39.292-07:00LÍNGUA DE PAU E PALATO DE PEDRA... quando escrevo<br />(e só raramente Eu Prometeu acorrentado<br />a este Cáucaso chamado escrivaninha<br />não estou a escrever, digo, a ver meu fígado<br />sendo dilacerado pelo abutre transmetamorfo<br />denominado caneta, me rapinando<br />vulgo escrevendo, escrevendo, escrevendo)...<br /><br />Porém, como estava dizendo:<br />quando escrevo,<br />costumo fazer tão convincentemente<br />de conta que tenho língua de pau<br />e palato de pedra<br />que as estrelas que outrora haviam<br />eufemisticamente no céu de minha boca<br />foram reduzidas, faz tempo<br />a pó estelar quase que propriamente dito<br />pelo impacto seco e replicante<br />da língua dura e ritmada<br />a bater secamente de encontro<br />ao referido, concreto, desestrelado<br />e eufêmico firmamento...<br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-60986180147977069412011-03-31T22:10:00.001-07:002011-03-31T22:10:55.401-07:00O ALUNO DO SILÊNCIO E DA SOLIDÃO 2... com o silêncio aprendi, por exemplo<br />muitas línguas (dentre estas, o puído<br />e encardido dialeto dos trapos)<br />e acabei me tornando tradutor<br />até mesmo da linguagem lamentosa<br />(e cerebralmente, só cerebralmente audível)<br />das coisas...<br /><br />Já a solidão me ensinou, inclusive<br />que nada (pelo menos no meu caso)<br />é menos falso do que eu dizer<br />que não me sinto sozinho<br />em nenhum dos meus caminhos,<br />haja vista que eu, de fato,<br />além de ter Deus<br />vivo cheio e rodeado de eus:<br />eus rasos, eus profundos,<br />eus meus, eus de todo mundo,<br />eus próximos, eus alhures<br />eus escravos, eus alforriados<br />e sabe Deus quantos outros zeus,<br />outros ‘zeus’, não - outros eus...<br /><br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-5847255918940699432011-03-31T22:07:00.000-07:002011-03-31T22:08:45.554-07:00RAZÃO DE EU CAIR TANTO EM CONTRADIÇÃO... eu, por ser mais verdadeiro do que beça<br />(se fosse falso e costumeiro teria escrito ‘à beça’)<br />acabo sempre caindo muito, muito mesmo<br />em contradição (já os mentirosos são derrubados<br />freqüentemente pela coerência, e ‘freqüentemente’<br />tremado, ou seja, ortograficamente não reformado)...<br /><br />É verdade, leitor: de vez em quando me contradigo<br />já que hora me declaro aluno da solidão<br />e hora solto paradoxalmente a confissão<br />de que sou tão vário, leia-se, demograficamente<br />tão denso, que só de eus rasos<br />(isto sem falarmos nos profundos)<br />sinto-me, no mínimo, uma legião...<br /><br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331179898886830227.post-49171149049368530072011-03-31T21:53:00.000-07:002011-03-31T22:00:40.096-07:00VOZ DO QUE CLAMA NO DESERTO DAS LETRAS... mais uma vez testifico de mim mesmo:<br />Sou A Voz Do Que Clama<br />No Deserto Das Letras aos outros poetas<br />(João Batista, por exemplo<br />clamava no deserto propriamente dito), dizendo:<br />Eia, caprinos de pêlo liso ou bichos de Labão,<br />endireitai o grande sertão metafísico<br />e/ou as veredas colaboracionistas dos vossos<br />textos desprovidos abominavelmente<br />de hímens simbólicos, ou seja, dos vossos escritos<br />desvirginados sacrificialmente<br />pelo ex-Estado que já passou, faz tempo<br />a ser chamado de Mercado Financeiro Global<br />e os vossos versos condescendentes, hegemônicos<br />estão a serviço do dito cujo e do caprino deus dele<br />que é o deus (obviamente falso) e maior<br />da Era de Aquário<br />Ou Nova Ordem Mundial,<br />refiro-me ao Bode Unicórnio:<br />o pseudo Construtor do Universo<br />ou melhor, ao transmetamorfo “Senhor das Moscas”<br />que traduzido significa Boi Zebu,<br />quer dizer, Belzebu, e as moscas obviamente<br />alegóricas são tanto a terça parte<br />leia-se, os 30% dos anjos renegados<br />que foram expulsos para sempre do Oriente do Alto<br />e os acultistas adoradores deles<br />como também todos aqueles que estão<br />às vésperas de receberem na testa<br />ou na mão direita o número prévia<br />e milenarmente anunciado da Besta<br />que desmetaforizado não é outro senão<br />o amaldiçoado biochip que está sendo<br />maçonicamente fabricado, aos bilhões,<br />pela Motorola, sim, leitor, pela fedorenta<br />e nipônica Motorola, e fedorenta porque podre de rica<br />mas ela fede também inclusive a enxofre<br />embora a enxofre nem sempre, não necessariamente<br />haja vista que satanistas (sincrétistas ou não)<br />também são chegados a "rolas de ricos"<br />entenda-se, a perfumes caríssimos...<br /><br /><br />José Lindomar CabralJosé Lindomar Cabralhttp://www.blogger.com/profile/13898027779376040613noreply@blogger.com0